Novos exames de sangue surgem para revelar idade real do corpo

Nos últimos anos, a tecnologia tem se tornado cada vez mais presente em nossas vidas, e isso se reflete na forma como monitoramos nossa saúde e idade, assim, tornando relógios e pulseiras inteligentes se tornaram ferramentas populares, fornecendo dados precisos sobre sono e até mesmo níveis de oxigênio no sangue.

Ou seja, a onda de quantificação da saúde deu origem ao biohacking, uma prática que visa “hackear” o corpo humano para otimizar sua performance e bem-estar. Biohackers utilizam diversas técnicas e ferramentas para medir e analisar biomarcadores, que são sinais mensuráveis ​​dentro do corpo que fornecem informações sobre o estado geral da saúde.

Empresas de tecnologia e saúde surgem nesse cenário, prometendo auxiliar os indivíduos a “hackearem” sua saúde. Através de exames de sangue e outras ferramentas, essas empresas coletam dados sobre diversos biomarcadores, como hormônios, nutrientes e condições metabólicas.

Biohacking: Desvendando os Segredos da “Idade Real” do Corpo

O biohacking, a prática de “hackear” o corpo humano para otimizar sua performance e bem-estar, ganha força com a promessa de exames de sangue que revelam biomarcadores e calculam a “idade biológica real”.

Assim, esses exames analisam sinais mensuráveis ​​no corpo, como moléculas, genes, hormônios e vitaminas, fornecendo informações sobre o estado geral da saúde. Desse jeito, a coleta frequente desses dados (a cada três ou seis meses) permite às empresas oferecer diversos serviços aos seus clientes.

Uma das aplicações mais intrigantes é o cálculo da “idade biológica real” através do “relógio epigenético”, mas essa métrica compara os biomarcadores do indivíduo com os da população em geral, revelando se o corpo está “mais novo” ou “mais velho” do que a idade cronológica.

Imagine ter 60 anos de idade, mas com um corpo que parece ter 50! Apesar da idade cronológica, diversos biomarcadores podem indicar que seu corpo está em melhor forma do que a média para a sua faixa etária.

Um dos biomarcadores mais estudados é a metilação do DNA, um processo químico que acontece dentro das células sem alterar sua estrutura. Mas os cientistas acreditam que a metilação do DNA está fortemente ligada à idade biológica e que processos em estudo podem ajudar a controlá-la, inclusive revertê-la.

Empresas de biohacking afirmam que a “idade biológica” pode ser mais relevante para a saúde do que a idade cronológica. sendo assim, com base nesses dados, elas oferecem planos personalizados para otimizar a saúde, incluindo mudanças na dieta, padrões de sono, exercícios físicos, suplementação e outros hábitos.

Ou seja, o biohacking, a prática de “hackear” o corpo para otimizar a saúde e o bem-estar, ganha impulso com a convergência de dois fatores: o desenvolvimento de tecnologias para analisar dados de biomarcadores.

Tecnologias avançadas e custos em queda:

  • Análises precisas: Novas tecnologias possibilitam análises mais completas e precisas de biomarcadores, fornecendo informações valiosas sobre a saúde individual.
  • Acessibilidade democratizada: A redução do custo dos exames torna o biohacking mais acessível a um público maior, permitindo que mais pessoas quantifiquem sua saúde.

Modelo de assinatura para monitoramento frequente:

  • Inspiração em serviços de streaming: Empresas de biohacking adotam o modelo de assinatura, similar a Netflix e Spotify, oferecendo acesso a exames periódicos.
  • Lifeforce: Fundada há 3 anos na Califórnia, a Lifeforce já realizou mais de 50 mil exames de sangue e oferece pacotes com 40 biomarcadores.
  • Function Health: A Function Health oferece exames anuais de mais de 100 biomarcadores e testes trimestrais ou semestrais com assinatura anual de US$ 500. https://www.functionhealth.com

A busca pela “idade biológica real”:

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  • Relógio epigenético: Empresas de biohacking calculam a “idade biológica real” através do “relógio epigenético”, assim, comparando biomarcadores do indivíduo com os da população em geral.
  • Metilação do DNA: A metilação do DNA, um processo químico nas células, está fortemente ligada à idade biológica e pode ser controlada e até mesmo revertida.
  • Mudanças de hábitos para otimização: A partir da análise de biomarcadores, planos personalizados são criados para otimizar a saúde, incluindo dieta, sono e outros hábitos.

    Críticas e Perigos:

    • Marketing agressivo e interesses econômicos: Acadêmicos alertam para o marketing agressivo do setor, que pode estar mais focado em servir aos interesses de empresas.
    • Biomarkup: Essa prática, que combina biomarcadores com aumento de preços, pode gerar serviços desnecessários e custos exorbitantes para os consumidores.
    • Falsos positivos: A tecnologia de testes de laboratório não é perfeita, ou seja, os falsos positivos podem gerar ansiedade, medo, exames adicionais.

    O biohacking pode ser uma ferramenta útil para otimizar a saúde, mas não é uma solução mágica para todos os problemas. Utilize-o com cautela, busque orientação profissional e faça escolhas conscientes com base em informações confiáveis para aproveitar seus benefícios de forma segura e eficaz.

    Lembre-se: A saúde é um bem precioso e complexo. Mas é necessário Consulte um profissional de saúde antes de iniciar qualquer prática de biohacking para garantir que ela seja adequada para você.

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